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Animais domésticos ocupam as Redes Sociais

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Atualmente, as redes sociais deixaram de ser um lugar onde as pessoas vão em busca de distração e entretenimento e, se tornaram um terreno fértil para as mais variadas ações e movimentos sociais. Projetos, Organizações Não Governamentais (ONGs) e abrigos espalhados pela cidade de Fortaleza conseguem através das redes divulgar suas atividades, arrecadar ração e até mesmo realizar as adoções de cachorros e gatos.

A advogada especialista em direito dos animais, Amanda Gomes, afirma que “as redes sociais têm sido basicamente um amplificador para essas pautas dos direitos dos animais”. Ela também defende a importância deste espaço para “quem lida com a militância animal e com os direitos dos animais”. O projeto Animais UFC, por exemplo, que é desenvolvido por estudantes da Universidade Federal do Ceará - UFC, começou com a divulgação dos animais abandonados na instituição.

Videocast: Adoção de animais

Após reclamações recorrentes pela quantidade de animais abandonados nos campi, quatro estudantes se uniram para formar o Animais UFC. “O projeto é de divulgar os animais para adoção”, afirma a integrante Taise Praxedes, “tentamos dar um bem-estar pra eles aqui dentro do campus, mas a gente têm consciência que o local deles não é aqui. Então o objetivo é a adoção deles”. Além da divulgação, o projeto também realiza castração e vacinação com o apoio da COEPA, Coordenadoria Especial de Proteção e Bem-estar Animal.

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(Imagem: Campus do pici - Filhote Abandonado. Foto: Renan Moreira)

Depois da adoção, os pets vão para uma família que deve garantir o seu conforto, assim, mudando o rumo da sua história. Esse é o caso do gato Tico, que foi adotado com apenas quatro meses pela jornalista Márcia Catunda e seu marido. Ela conta que sempre quis um gato alaranjado e quando sua amiga soube que Tico estava para adoção, comunicou a ela imediatamente. De acordo com Márcia, o gatinho alaranjado faz parte da família e o chama de “nosso fiel companheiro”.

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Atualmente, o gatinho alaranjado tem 1 ano e 6 meses e talvez você não lembre do nome Tico, mas tenha visto alguns memes com as suas fotos pelo pseudônimo de Ícone Felino. Desde maio do ano passado, a estudante de jornalismo e madrinha de Tico, Caterine Souza, criou a página tanto no Facebook como no Instagram com memes de fotos de gatinhos em situações engraçadas, sendo seu afilhado a maior estrela. Com cerca de 780 seguidores no Instagram, a página continua conquistando amantes de gatos pela internet.

(Foto: Márcia Catunda com o gato Tico / Arquivo pessoal)

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(Foto: Tico em um dos memes / Imagem: Instagram Ícone Felino)

Acompanhe nossa quinta reportagem da serie Caminhando entre Patas para Radio-Jornalismo, sobre Adoção:

Reportagem 5 - Adoção - Caminhando entre Patas
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